Quem mora só está acostumado a fazer comidinhas maravilhosas
para si que são degustadas com o vinho ou espumante preferido. Não raras vezes
sobra um pouquinho que vira um congelado no refrigerador.
O ritual de preparo é sempre o mesmo com música de qualidade
ao fundo, passinhos de dança pela casa enquanto uma cebola te faz chorar – e já
aproveita para fazer um lamento qualquer - o alho miudinho é uma tarefa a ser
cumprida com muito cuidado e vem o tomate e especiarias e o fogo e tudo demora
muito, mas muito mesmo.
O prazer na tarefa e na expectativa de degustar o manjar dos
deuses mesmo sendo um macarrão, eleva nosso espírito e nossa mente ao vazio e
ao prazer simplesmente de uma noite ou uma manhã solitária.
Todas estas emoções que envolvem o preparo da comida se
impregnam no manjar conferindo um sabor personalíssimo. O sabor, o prazer e a
dedicação destes momentos estarão para sempre nesta comida. Mesmo congelada.
Depois de um tempo vais degustar aquele prato congelado que
preparaste naquele dia de chuva, ou sol, na praia, no campo, na casa da cidade.
A magia daquele dia em que foi elaborada a comida voltará a tua mente através
das papilas gustativas que trarão o clima de uma noite ou manhã maravilhosa na
companhia de si mesma! Delicioso
déjà vu!!!!!
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
domingo, 27 de julho de 2008
O gosto da comida que se faz com amor
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2 comentários:
Hummmmmmmmmmm!!! Amei!! Boa esta cozinheira :)
Caríssima Vera Renner
A alimentação têm um link com o passado indiscutível. Nos doces então, mais ainda. Assim se diz: os doces que a minha avó fazia é que eram bem bons. Os doces da minha tia, quando íamos na fazenda no interior, é que eram maravilhosos. Aquele brownie que comi na Inglaterra foi inesquecível. Os pastéis de Santa Clara estão muito parecidos com os que eu provei em Lisboa... e assim vai. O momento, o dia, a humidade, o calor humano, as paixões. Acho que poder sentir tudo isso é um privilégio do ser humano: ENJOY YOUR SELF. Antonio Harb
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