segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De malas prontas



Descobri que estou sempre de malas prontas, não importando a viagem.

Ao meu alcance, a bolsa do dia a dia que carrega em si as esperanças de negócios, de um almoço, uma conversa.

Talvez compras ensandecidas e para isso todo aparato de crédito para deixar tonta qualquer atendente de loja.

Não esquecendo pequenos imprevistos que transformam minha bagagem diária numa malinha bem maneira, podendo eu ficar fora de casa, por um dia, quiça dois, sem aviso prévio. Tão completa de objetos quanto de intenções. Bom saber que se pode sumir. Um dia, uma tarde.

No quarto, de cantinho no plantão, uma bolsa, sempre que dá, jogo um objeto, uma roupa, um chinelinho, um batom, um creme, um livro, um cd. Quem sabe posso fugir pra praia qualquer hora. A hora nunca chega. Mas a fantasia da traquinagem está sempre presente e vou juntando a tralha. Um dia dá.

A mochila é outro item que está na altura dos olhos e no alcance da mão. A dita cuja abriga a completa tecnologia que me leva pra longe me deixando próxima de tudo. No controle. Indispensável para estadias mais longas ela se configura alegremente na minha super companheira de ir e vir. Não fico longe dela porque ela é minha esperança e minha liberdade.

A mala de rodinha, esta, está mais escondida. É para vôos maiores e atualmente, não está sendo usada, mas está muito bem reservada com belos planos para quando eu for a Paris, Nova York ou São Paulo mesmo. Ainda não comecei a colocar dentro dela os objetos. Mas o imaginário pulsa quente e acelera o pensar. Questão de tempo. Pouco tempo.

Maravilhoso pensar no ir e vir.

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