Descobri que estou sempre de malas prontas, não importando a
viagem.
Ao meu alcance, a bolsa do dia a dia que carrega em si as
esperanças de negócios, de um almoço, uma conversa.
Talvez compras ensandecidas e para isso todo aparato de
crédito para deixar tonta qualquer atendente de loja.
Não esquecendo pequenos imprevistos que transformam minha
bagagem diária numa malinha bem maneira, podendo eu ficar fora de casa, por um
dia, quiça dois, sem aviso prévio. Tão completa de objetos quanto de
intenções. Bom saber que se pode sumir. Um dia, uma
tarde.
No quarto, de cantinho no plantão, uma bolsa, sempre que dá,
jogo um objeto, uma roupa, um chinelinho, um batom, um creme, um livro, um cd.
Quem sabe posso fugir pra praia qualquer hora. A hora nunca chega. Mas a
fantasia da traquinagem está sempre presente e vou juntando a tralha. Um dia dá.
A mochila é outro item que está na altura dos olhos e no
alcance da mão. A dita cuja abriga a completa tecnologia que me leva pra longe
me deixando próxima de tudo. No controle. Indispensável para estadias mais
longas ela se configura alegremente na minha super companheira de ir e vir. Não
fico longe dela porque ela é minha esperança e minha liberdade.
A mala de rodinha, esta, está mais escondida. É para vôos
maiores e atualmente, não está sendo usada, mas está muito bem reservada com
belos planos para quando eu for a Paris, Nova York ou São Paulo mesmo. Ainda
não comecei a colocar dentro dela os objetos. Mas o imaginário pulsa quente e
acelera o pensar. Questão de tempo. Pouco tempo.
Maravilhoso pensar no ir e vir.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
De malas prontas
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