De mansinho, como quem não quer nada e com algum receio de pisotear tanto asseio no lugar, resolvi detalhar o que me aparecia sob esta luz radiante apontada com grande estardalhaço e não me arrependi pelo entusiasmo porque ali estavam encapsuladas de cristal as melhores lembranças que eu poderia imaginar e com esta surpresa, voltei no caminho para não macular o que tão bem havia sido guardado na minha mente.
Na volta me interessei em
saber o que havia sido ocultado de mim neste surpreendente acontecimento vindo
de alhures da minha alma se postando frente a mim, me desafiando a perscrutar o
que havia para lembrar para depois esquecer. Os encaixes perfeitos do acarpeto
estava construído por uma massa disforme espremida entre os fatos e os unia de
maneira muito fortuita e quase invisível, porém, o meu olhar interno que não
arrefece de modo algum sentiu que havia por ali uma armadilha demonstrando de
modo fingido que ali se consagrava o caminho da luz. Esqueci-me de lembrar que para que houvesse a
construção de um caminho de pedrinhas de brilhante foi usada muita lama, muita
terra, muito pedregulho, muito inço muito bem temperado com lagrima e sorriso
invertido.