Ao ouvir a expressão pelo menos já me aprumo em orelhas porque de lá não vem boa coisa. Para
mim é nada, uma vez que estão diminuindo a oferta. Se for de carinho e de amor,
já viu. Racionada a porção.
E me vou aos pensamentos num frenesi tentando imaginar o que
pode ser tão bom que valha tirar um pouco do significado, do volume ou da
constância.
Se a proposta for de uma negociação comercial, já vamos
sabendo que não seremos providos de tudo e sim de um pouco da importância. Ou,
talvez, um prazo estendido que não nos favorece, absolutamente. Ou, acreditem,
da honra que nos é conferida se aceitarmos aquele trabalho. Pelo menos. Podem ter certeza que quanto a nossa contrapartida teremos
que dar tudo.
Se o amor que recém chegou ao seu coração, é uma alma
interditada pelo destino, ou pela conveniência, lhe diz não poder desfrutar da
vida plena com você, prepare-se pra ouvir um sonoro pelo menos com desvairadas alternativas jogadas como forma de
compensação.
Bom, ninguém pode dar o que não tem.
A expressão é ruim mesmo. Nos dá a sensação de que venha o
que vier, vem pela metade. Nos esvazia a alma ao ouvir seu som ou sua escrita.
Estabelece no rosto, um riso inverso.
Pelos menos, para mim, é nada, uma vez que eu penso sempre em tudo, ou
muito ou no que eu realmente mereço.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
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domingo, 25 de abril de 2010
Pelo menos
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