Não vivemos sem dor e eu acredito que as dores
são do bem.
Mais não seja....
A dor pode ser bacana se estiver concentrada num procedimento
de beleza. Depois disso estarei bela em forma ou sei lá o quê mais. Tudo se faz
pela dor do belo.
Também o treino dos músculos como se fossemos trabalhar no
porto carregando navios, nos deixa acabadas, é uma dor bem quista. Previne
doenças, te deixa forte e ágil.
Uma guria.
Na cabeleira, a chapinha fervente te pela o couro cabeludo,
mas depois da dor, madeixas lisas esvoaçantes são o desvario das hordas
femininas escravas da moda.
Nos pés, saltos altíssimos equilibram o corpo mas não o
cérebro, que aliás não consegue ponderar nada naquelas alturas. Bom, nem é
preciso do pensamento uma vez que nesta hora a figura é que conta. Também não
preciso das falas, apenas das panturilhas malhadas e dos dentes impecáveis
clareados a laser. Imagem é tudo!
No corpicho a roupa mais apertada. O jeans deverá servir
somente se a dita fechar o zíper deitada. Deste jeito está ótimo. Se não, tá
fora. Vale uma legging maldita demonstrando a todos as curvas nem sempre
bacanas das moças. E lá vamos nós assistir o desfile que não nos apetece.
A dor traz felicidade.
Pois não é?
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
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sábado, 24 de abril de 2010
Salto alto
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