Como tudo que é – ou parece bom - vai se espalhando com singeleza nas abordagens e as demandas são tão sutis que de pronto atendidas e assim numa sequencia interminável a rotina avança sempre na tentativa de desatar os nós que aparecem do nada, mesmo que a ponta da flecha não lhe tenha mirado a testa, tudo vai ocorrendo na mais perfeita desarmonia do abuso do tempo, do espaço e da vida.
Segue o tempo para frente onde os braços compridos do calculador manipulam o passado, o presente e se lançam no futuro com muita coragem, aliás, de fazer inveja aos menos afortunados de confiança, a quem tem as pernas mais enfraquecidas no andar, uma alma mais tranquila que se deixa levar aqui e ali por curiosidade, duvida, boa vontade, pois, afinal, não custa nada.
O enredo parece de fácil
entendimento, porém sempre tem aquele momento do excesso, do limite transposto
que deixa uma marca que a ingenuidade até agora ignorou, ou talvez, a boa
vontade andou elevando sua potência talvez por perceber que o entendido jaz
absurdo e o cansaço resolve - por ser o seu destino - colocar uma pedra em cima
e seguir por outro caminho onde não surja tanta bruma imposta pelo cobiçoso
energético de plantão e assim se aprende a lição.