Mulheres “on” acordam com uma carga pesada por cima que
inclui o próprio cônjuge e agregados.
Também aos domingos.
Tudo pode ser: filho, cachorros, empregada e todas as tarefas
domingueiras, mesmo com o maior sol, e claro, muitos compromissos.
Nada supera uma mulher “on” em um domingo de manhã, acordando
com um filho na cama desde há muito, um cachorro lambendo sua cara, e o marido,
pedindo que faça o café da manhã.
Que romance!
A faina inicia pela louça do dia anterior a lavar, a sujeira
do animal a limpar e, quiçá, ainda sair para a cadela fazer seu exercício.
Também se faz necessária a caminhada matinal resfolegante,
porque tem que se manter a saúde e a forma, e, no arresto, vem o decujo esposo
arrastando correntes.
Na seqüência, banho das crianças, e disparar ordens de
comando para todo o exército familiar. Que coisa. Que mulher!
E segue o baile do domingão, porque é necessário,
absolutamente, almoçar na casa dos pais carregando toda a família, inclusive a
cadela.
Ou com amigos.
Ou na Igreja.
Ou na própria churrasqueira. Uma tarefa para homens. Maridos.
Indômita, ela não esmorece na corrida do domingo perfeito. Afinal, é responsável pelo bem estar familiar, pela união, pela grata performance domingueira.
Demos viva às mulheres "on"!