O dia amanheceu orvalhado da noite escura, sem estrelas e com uma calmaria anunciando que o dia de celebração da Paixão de Cristo estava acompanhado do pensamento cristão que neste dia manteria suas falas em silencio, a musica profana baixaria o tom se unindo ao sossego respeitoso instalado como prece ao sofrimento e sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade.
A estrada percorrida estava eivada de pedregulhos, raízes, galhos secos assim como o tempo era soberano em açoitar Cristo em sua caminhada, porém, em nenhum momento deixou de seguir em frente em seu propósito de fazer o bem, perdoar as ofensas e salvar a humanidade que se perdeu por entre vários caminhos.
Em sua peregrinação arrebanhou uma multidão que acompanhava o Mestre com devoção e ouvia seus ensinamentos reconhecendo todos os milagres que dia a dia iam acontecendo frente á população que vivia sem esperança. Cristo trouxe o brilho da Fé a todos que o seguiram e ouviram suas palavras como sendo o Filho de Deus.
O clima se curva ao simbolismo deste dia em que Jesus Cristo chega ao final do caminho pontilhado de traição, duramente percorrido e agora jaz pregado na cruz, com a carne dilacerada banhada em sangue deixando entrever seu olhar de ternura infinita por todos os seres humanos o qual deu sua vida prometendo voltar.
E então, no terceiro dia
após sua morte, vestido com brancas vestes e com todas as suas feridas
cicatrizadas, ele rasga a atmosfera e sobe para se sentar a direita de Deus
Pai. Aleluia.
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