São necessários dois cliques apenas para
despertar o assunto que toda a noite persevera em desistir e ir para os
cafundós dos judas, mas, não tem jeito, aqueles dois dispositivos são a alma de
todas as manhãs, então o que se tem de fazer é seguir os passos que eles
apontam. Não são poucas as dicas que se jogam para fora do dito cujo, escorregando
suavemente por tudo o que lhe sustenta, lambendo de certa forma insolente o vão
exíguo que separa o pulsante da
realidade humana que vespertinamente se impõe com autoridade, mesmo que nestes
cliques, ela escorregue por sobre a mesa, transpasse os dedos frágeis, ignorem
o despertar manso, como se não almejasse nada, como se pudesse ser sorrateira
ou como se de certo ninguém lhe desse por falta.
O primeiro, o mais contemporâneo, recebe o
afundamento de uma mão trêmula, resistente, que com muito medo e frio se vê
obrigada a fazer o movimento que, de tão peculiar e recorrente se sente incapaz
de não o executar. E vai dai que os mil pensamentos vão se atropelando e
fazendo de certa forma uma analise da validade de novamente enfrentar tudo o
que esta atitude vai trazer à tona em primeira mão - com muito orgulho dizem
eles - todas as barbáries, os malfeitos, os escândalos, as badnews, deixando assim,
bem de cantinho, tudo o que pode trazer certa luz, uma inspiração, uma dica, um
alento, uma certeza de qualquer coisa ou de tudo. A fraqueza na busca do melhor
neste tempo de perfídia atropela estes primeiros instantes frios, prevalecentes
e sequiosos de clareza.
Um comentário:
Parabéns,mais uma linda crônica. Abraços
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