A desconfiança não aparece em nenhum momento
sequer quando as falas, lá pelas tantas, poderiam esconder uma segunda
intenção, uma razão mais vil e que naquele momento não deveria vir à baila, em
hipótese alguma. E deste jeito a ilusão toma conta de todas as letras,
parecendo de certa feita que a pontuação não esta exagerada, que as vírgulas
separam o joio do trigo, que o verbo se encontra em perfeita conjugação não
havendo qualquer distúrbio. Não demorou muito para que todos estes pontos se
alternassem em sua conclusão porque uma parte bem importante não teve a atenção
devida e, deste jeito, não há grafia que desminta o que as escritas valeram,
porém, em algum momento faltaram algumas advertências.
E da pior forma vem à tona que não basta que
todas as regras estejam acordadas por uns e outros porque quando existe uma
brecha, é justamente ali que irá vazar o que lá atrás não se deu muita atenção.
Mas, surpreendentemente não se imagina que todas as boas intenções seriam tão
enganosas, que a pressa seria a causa de menos análise, ou que a ingenuidade
seria um algoz de tão alta relevância, se somando a tudo que a confiança nata
na vida proporciona a quem tem na ponta de sua lança perfumes ao invés de
venenos.
Na verdade nunca termina a intenção
subentendida de um caso pensado que tem por sua vez a finalidade de deixar em entrelinhas
bem abafadas o real motivo, que joga todas as suas fichas em sua vitória, em
seu poder de persuasão, em sua forma de ter para si, mesmo com intenções
veladas, o que lhe aprouver. Assim, nas sombras, o que o difere de outros
tratos é sempre a pressa, a urgência, a data apertada que ocultamente faz
estremecer o outro lado e acelera o passo sem nem direito saber por quê.
É neste exato momento que a corrida acelera
mesmo não sendo sua, a vida corre em desabalada carreira mesmo que a problematica
em questão seja a do outro, e, finalmente, o sangramento do caso pensado advém
da hipótese plantada de que tudo dependeria de você.
Um comentário:
Parabéns!
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