Via-se com clareza que o volume de informação
já havia se esgotado, que a pá absurda e cheia não possuía mais força para
buscar no fundo o que ninguém mais se importava. As formas da cangalha se
amontoavam ladeando aquele caminho que ninguém mais queria trilhar, ora porque
estava cansado das repetições, ora porque nem enxergava o que lhe vinha pela
frente, ou pior ainda, nem se importava.
Desmerecia-se o argumento dando como regra
que a relevância não prescinde de apoios, que ninguém espera o movimento que
contraria muitos, que não viceja em solo fértil tais fatos que de tão
contraditórios se extinguem por si só.
Recapados de valor a assertividade enfrenta
os obstáculos de sempre, dia após dia, se mesclando com todas as iniciativas não
tão ferrenhas, não tão aptas a serem verdadeiras. A presença de tantos
pormenores confundem as estórias sem alma, sem sotaque, sem pele e ossos,
eternizando todas as alternâncias, as
duvidas, as dividas com Deus, os descalabros da vida.
E de tão pouco ser, esvai-se a intenção,
retira-se do quórum a pauta, amealha-se desta feita a falta de tudo, dá-se um
jeito de relevar, de desfazer, de afundar a questão. E assim, desfeitos os nós,
afigura-se a simples presença do ser em si. Todos os argumentos estão
desencapados de valor, as oportunidades nem percebidas são, o esforço passou
por um desconhecimento de alvo e assim se fez o vazio e este vácuo dá a chance
de treinar um desvio.
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