Aqui haverá de ser um lugar aonde
todas as letras irão se reunir, deitando as palavras que formarão frases
engatilhadas em textos com o propósito de instigar as almas quietas, fazer
florescer as idéias dos tímidos, calar a voz dos mais injuriados e,
principalmente, fazer valer a palavra, um instrumento imprescindível para curar
todas as dores da alma.
Prepare seu espírito para
ler pausadamente aquele conto que por sua natureza tem um
término rápido. Talvez sua ansiedade chegue antes do fim e então, pare, volte
ao começo, sorva sem precaução todos os significados, feche a página, respire
fundo, entre na história para assim conseguir alcançar seu término. Sua alma se
libertará ao perceber algumas coincidências deste pano rápido.
Deite-se em mornas águas,
puxe os alfarrábios e deleite-se com a poesia, uma leitura rápida, profunda
e que acompanha a vontade de ser ninguém nesta hora, de se ater no imaginário e
na sensibilidade do verso em rimas alternadas e finais interrompidos. Acredite,
todos os finais servirão como uma saída perfeita.
Perambule pelo conteúdo e preste
atenção nas fábulas porque estas te levarão a galope ao mundo da fantasia
que permite subtrair a vida real nos instantes de leitura e desta forma agregar
a estória à sua para se encontrar no outro e se entender melhor.
Levante a taça gelada e dê
de cara com as situações da vida através das crônicas, do sobe e desce
e da liturgia de se estar sempre começando. Relaxe, brinde, porque amanhã tudo rola
igual e diferente. Este espaço liberta e está sempre em posição de sentido,
esperando as inconformadas letras uma após outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário