segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A criatura


Desde tempos eu lhe observava a atitude e alguma coisa me passava um certo mal estar, um frio na espinha que me sinalizava um ambiente dúbio, incerto e não me parecia sedutor estar ali, tentar trocar o que fosse, conhecimento, energia de trabalho, informação relevante, ou,  um pouco de doçura.
Piegas eu sou demais e a vida não dá mole, te empurra para o precipício só para testar se tens mesmo garrão ou força na panturrilha para não se agachar ou, pior ainda, desabar.
A alienação fica clara na vista que vaga intermitente no ambiente sem pousar em nada que seja ressaltante. A mente se oculta dentro de si e me dá dó visualizar o sofrimento do espectro em conflito, uma alma perdida em sabe-se qual planeta. Segue quebrando protocolo sem perceber que já se tornou um macaco em loja de cristais.

Sigo firme, encilhada no momento e na espera do vômito difícil daquele que somente consegue resolver alguma coisa depredando um pouco, ou muito, do outro. Some-se a isto um certo fervor em seguir somente o que já foi criado parecendo que não há condições próprias para fazer acontecer o seu de maneira mais inusitada.
Não me sobra alternativa a não ser ficar esperando o desfecho da morte anunciada e acabo me divertindo com o embaraço, mais não fosse o detalhe de que falta de educação me incomoda muito.

Tic-tac dos sem noção.



Um comentário:

Anônimo disse...

Insiro em tuas crônicas uma crítica construtiva, mas importante porque, não é difícil definir, a realidade nua e crua! Questão Educação está, apenas no sentido superficial. Durante séculos não percebiam as pessoas, manipuladas por uma Igreja, que se dizia Mundial, mas que tornava pessoas como marionetes. Avisos astrológicos eram taxados pela Igreja como inquisidores do amém! Após a era de Aquário, notamos o que o Apocalipse (20,7) está ocorrendo. Guerras, se foram, agora tumultos e cataclismos! Ultimamente, estou a colher dados para um futuro livro, sobre ÁRABES E JUDEUS. Se tiveres algo importantíssimo a acrescentar, me envie, através dos amigos, Paulo Azeredo e ou Cezar Michels, além do amigão Marcos Leipnitz Griebeler. O que tenho a acrescentar, que inexiste outra cidade, como Montenegro, que lega imensidão de Artistas, de todas as direções. Um abraço, do Cláudio Fortes Carpes, Comissário de Polícia-Músico(OMB25461), aposentado - RS.

Papelaria em dois tempos

  Não sei quem me encontrou primeiro, se aquela papelaria antiga ou eu, que ando gastando a sola do sapato atrás de quinquilharias que lembr...