terça-feira, 27 de outubro de 2009

A vida no brete


Os corredores da vida são tão variáveis quanto nosso pensamento que saltita na modernidade todo o dia. Tudo nos arremete.

As trilhas diversas que se desfilam tem muito a ver com o olhar interno de cada um frente ao real da vida. Caminhos florescem na nossa mente despreocupada e alegre. E alamedas escuras se enrolam nas nossas almas se nosso ânimo as chama para si.

Os acessos se sucedem dia a dia, sem prestarmos tanta atenção a elas. Olhar preso no chão, desviando da tristeza, enveredando para o futuro incerto, mas com certeza melhor.

Seguindo entre caminhos antigos vamos renovando os próximos como uma lavagem de calçada que joga na sarjeta os galhos secos, as folhas e flores mortas.

E me vem a mente que os caminhos escolhidos são como bretes o qual reunimos convicções, filosofias, afetos e os confinamos no molde.

Pronto, a vida organizada no curral e na tendência.

O imprevisto das almas encurraladas não tem espaço porque a vida que rola não poderá acontecer no programado.

Mas a vida no entorno do brete continua célere, alegre e produtiva.

Pensamentos viscerais derrubam teorias, criam novas posturas e te jogam pra cima.

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