
Os corredores da vida são tão variáveis quanto nosso pensamento que saltita na modernidade todo o dia. Tudo nos arremete.
As trilhas diversas que se desfilam tem muito a ver com o olhar interno de cada um frente ao real da vida. Caminhos florescem na nossa mente despreocupada e alegre. E alamedas escuras se enrolam nas nossas almas se nosso ânimo as chama para si.
Os acessos se sucedem dia a dia, sem prestarmos tanta atenção a elas. Olhar preso no chão, desviando da tristeza, enveredando para o futuro incerto, mas com certeza melhor.
Seguindo entre caminhos antigos vamos renovando os próximos como uma lavagem de calçada que joga na sarjeta os galhos secos, as folhas e flores mortas.
E me vem a mente que os caminhos escolhidos são como bretes o qual reunimos convicções, filosofias, afetos e os confinamos no molde.
Pronto, a vida organizada no curral e na tendência.
O imprevisto das almas encurraladas não tem espaço porque a vida que rola não poderá acontecer no programado.
Mas a vida no entorno do brete continua célere, alegre e produtiva.
Pensamentos viscerais derrubam teorias, criam novas posturas e te jogam pra cima.