Parceria a quatro mãos com Djalma de Souza Correia
Assim, à primeira vista pode causar-me impressão negativa e me incomodar a falta de sorriso que acho despropositada e me custa entender e que às vezes presencio. Estou falando de gente que nunca sorri. E esse absurdo faz parte do universo feminino por conta da ansiedade em agradar.
Olho com cuidado para estas mulheres que seguidamente cruzam o meu caminho e me arranham a alma. Fico pensando no porquê de tanto mau humor e de infelicidade em suas faces. A cordialidade e amistosidade não estão relacionadas com possuir ou não dentes, o que nos leva a depreender que mostrar os dentes não é finalidade final do sorriso e sim demonstrar felicidade. Haja vista que banguelas sorriem e não deixam de ser felizes. O sorriso é gerado internamente e floresce em razão aparente. É estranho tratar essa mágoa de maneira filosófica e até mesmo baseá-la num contexto socioeconômico. Pensar que somente mulheres ricas, bem sucedidas e com a vida fixada nos 100% da bem-aventurança podem sorrir.
Aquelas estão tão arraigadas a esse estado que se torna difícil desiludi-las de suas idéias pessimistas. Eu acredito que o problema está no fato delas estarem a se esconder sob a máscara da Infeliz Tristeza com boca fechada e lábios descendentemente curvados. Estão tão habituadas com essa fisionomia tipicamente passageira que acreditam que “a máscara” contrária é rara e isto as levam a perderem a espontaneidade descontando nos outros essa falta de auto-estima e vontade de mudar.
Ocasionalmente dizem que as mulheres são invejosas, vaidosas e egoístas, quando em questão está uma outra mulher. O que as incomodam são as máscaras antagônicas.
Parafraseando o diplomata: as pessimistas que me desculpem, mas sorriso é fundamental.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com vera renner
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Papelaria em dois tempos
Não sei quem me encontrou primeiro, se aquela papelaria antiga ou eu, que ando gastando a sola do sapato atrás de quinquilharias que lembr...
-
A traição impera de certa maneira no nosso dia começando pelo tempo que prometeu ficar de céu azul e se vendeu aos ventos e chuvas, desa...
-
Na primeira vez me chamou a atenção um pé de sapato solitário perdido na beira do mar. Era de homem, e devia estar no fundo do oceano al...
-
Descobri que estou sempre de malas prontas, não importando a viagem. Ao meu alcance, a bolsa do dia a dia que carrega em si as esperanças de...
Nenhum comentário:
Postar um comentário