Andar a
toa, dizem, faz bem para a alma que flutua, um pouco cambaleante de prazer, ao
sentir a atmosfera se enroscando pelo corpo físico.
O nosso olhar se transforma em grandes caleidoscópios na busca de cada detalhe
do caminho. No zigue-zague, palmas dos pés e pensamentos se unem para viajar na
realidade. Muitas das nossas passadas não deixam marcas, mas nos
surpreenderíamos se as pudéssemos ver.
Se houvesse o registro da turbulência da mente marcando o chão, teríamos
imagens com exatidão emocional.
Em preto e branco os pensamentos funestos, nas passadas embaralhadas a
lembrança da agonia. Passinhos fortuitos e alegres acompanham como um raio, a
lembrança do melhor. Macios, adentrando o chão, a mente envolvida em
perspectivas carinhosas ou de pura ilusão amorosa.
E a passada se desenvolve cada vez mais complexa formando a teia da nossa vida.
Deixada para trás.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Mentes no chão
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Um comentário:
Lindo escrito com a alma aberta... Parabéns!
claudia
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