A todos é dado o direito de mudar de vida, de ir para longe nesse mundão intergaláctico - porque não serei eu que vou dizer que não existe vida em outro planeta. Porém, esta possibilidade atinge quase sempre os jovens que estão começando a vida sem medo e a vêem tão excitante e valiosa que não deverá ser perdida em um lugar só.
E lá se vão de mochila na costas e diploma na mão para o outro lado do mundo ou do país ou da região e vão conquistando seus espaços emocionais, formando outro circulo de amizades, se inteirando da nova cultura, amargando as saudades dos parentes que ficaram para trás e este caminho escolhido vai se consolidando cada vez mais a medida que os anos passam.
E o dia a dia se torna a eterna comparação da cultura, de hábitos e de sotaques, de clima, de vegetação e de tudo. E eles que nem bem se formaram como adultos em sua cidade natal, se tornam seres indagativos do que deixaram para trás e do que conquistaram para frente, sem saber direito o que falta e o que sobra.
Mas..a sensação é sempre de que falta um pedaço. Um pedaço na conversa, na discussão, no hobby, na companhia, na farmácia, na empregada, no supermercado, na escola, no pós-graduação, no chão, na estrada, no asfalto, na calçada, no motorista, no ônibus, no banco, na concessionária, no chefe, nos colegas.
E os filhos aparecem e também fazem parte daquela terra que não é a deles absorvendo por osmose o sentimento de uma terra perdida de onde os pais vieram e passam a amar os parentes distantes como se fossem próximos e a querer morar no lugar que quando os pais falam seus olhos se iluminam e o semblante notifica uma saudade.
E a vida vai correndo com gosto de lugar deixado pra trás e sempre um estranhamento com a cultura local e, óbvio, uma comparação com a cultura de origem, tão saudosa. A esperança surge e uma pontada que mais parece um neurônio enlouquecido pululante no cérebro se desconcerta e inicia sua evolução ao passado. Ahhhh...meu deus...voltar ! Como eu queria...e a mente se engorda do passado e o sonho invade a alma como se fosse sangue quente e novo correndo nas veias de quem se sente quase morrendo e de repente desperta.
Voltar! Um dia! Sempre a esperança, esta senhora que move todo mundo para frente!!!!!!!!!!!!!!
( Esta crônica foi encomendada pela minha nora, Morgana Bavaresco, que eu amo como se fosse minha filha e que vive há dez anos no Ceará, com meu filho Dennis e minha neta Pietra, é claro!)
E lá se vão de mochila na costas e diploma na mão para o outro lado do mundo ou do país ou da região e vão conquistando seus espaços emocionais, formando outro circulo de amizades, se inteirando da nova cultura, amargando as saudades dos parentes que ficaram para trás e este caminho escolhido vai se consolidando cada vez mais a medida que os anos passam.
E o dia a dia se torna a eterna comparação da cultura, de hábitos e de sotaques, de clima, de vegetação e de tudo. E eles que nem bem se formaram como adultos em sua cidade natal, se tornam seres indagativos do que deixaram para trás e do que conquistaram para frente, sem saber direito o que falta e o que sobra.
Mas..a sensação é sempre de que falta um pedaço. Um pedaço na conversa, na discussão, no hobby, na companhia, na farmácia, na empregada, no supermercado, na escola, no pós-graduação, no chão, na estrada, no asfalto, na calçada, no motorista, no ônibus, no banco, na concessionária, no chefe, nos colegas.
E os filhos aparecem e também fazem parte daquela terra que não é a deles absorvendo por osmose o sentimento de uma terra perdida de onde os pais vieram e passam a amar os parentes distantes como se fossem próximos e a querer morar no lugar que quando os pais falam seus olhos se iluminam e o semblante notifica uma saudade.
E a vida vai correndo com gosto de lugar deixado pra trás e sempre um estranhamento com a cultura local e, óbvio, uma comparação com a cultura de origem, tão saudosa. A esperança surge e uma pontada que mais parece um neurônio enlouquecido pululante no cérebro se desconcerta e inicia sua evolução ao passado. Ahhhh...meu deus...voltar ! Como eu queria...e a mente se engorda do passado e o sonho invade a alma como se fosse sangue quente e novo correndo nas veias de quem se sente quase morrendo e de repente desperta.
Voltar! Um dia! Sempre a esperança, esta senhora que move todo mundo para frente!!!!!!!!!!!!!!
( Esta crônica foi encomendada pela minha nora, Morgana Bavaresco, que eu amo como se fosse minha filha e que vive há dez anos no Ceará, com meu filho Dennis e minha neta Pietra, é claro!)