Por mais que eu saiba onde os vocábulos estão, em que página, em qual dicionário, em qual livro se acomodam, não as tenho encontrado com facilidade.
Elas demoram para aparecer
como se estivessem com pressão demais ou na contrapartida um certo desdém e por
este motivo andam camufladas. Quem sabe sentem-se envergonhadas ao serem
obrigadas a mostrar uma torrente de termos impróprios, fazendo-as corar de decepção
e embaraço, preferindo não dar na vista a dita frase que poderá constranger os
brios do vernáculo.
O composto em sequência de
vogal e consoante que encaixa todos os nomes, pronomes, virgulas, pontuação,
parágrafo e travessão formando o conjunto a ser lido sumiu como que por encanto
dos rascunhos amassados e jogados ao redor do teclado.
Anda parecendo que me engano
no encaixe uma vez que a grafia correta escorrega do papel, se apaga como num passe
de mágica, os fonemas fogem horrorizados com o absurdo relatado nas inocentes
linhas, linhas estas que vazias se oferecem para bem servir o pensamento que
insiste em se expandir teimosamente, mesmo percebendo que as tintas do
pensamento andam navegando em outros mares. Mares ocultos e não navegados com
frases que não fazem mais sentido
Um comentário:
Amei Verinha.Vc realmente é uma escritora.Vc vai fundo na ideia,no pensamento,no atrevimento de jogar prá fora o que para todos, é só uma estampa.Vc não só escreve Vc cria. Te amo.🌹
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