Desta feita vou me assentar porque sei que a
espera será longa e não é ao corpo físico que me refiro, mas sim a minha alma,
esta daí que vez ou outra resolve me atormentar por mais que eu a rechace, por
mais que eu a ignore, por mais que eu dê um chega para lá nela dizendo peremptoriamente
que passou o tempo da “importância”. Passou aquela era em que curvada, andava
com a mão estendida e junto a este gesto minhas emoções se embaralhavam, de
certa maneira acompanhando o que parecia ser o super adequado, o correto e
assim a imposição do subterfúgio surgia soberana como se não houvesse no mundo
outra alternativa.
Decidi com esta postura dar uma virada, não
no fato, porque, parece mentira, o dito cujo se repete mesmo tantos anos
depois, parecendo um disco de vinil com faixa rompida por conta própria e,
estropiada, fica repetindo a estrofe. Neste caso somente um gesto milimétrico
para que a musica continue. É bem assim que me sinto ao analisar o encontro
próximo que em idos do tempo se assemelham em tudo, mas este, um tiquinho pior,
parecendo que algumas coisas o tempo releva, porém em outras, ele só faz andar
para trás traindo a alma que busca a compreensão.
Por todos estes revezes na minha intenção,
enfraqueço quando me instam ao pódio me desafiando com a audácia da injustiça
genética bagunçando a minha índole antiga de entregar o meu coração para que
seja pisoteado. Pelo jeito os ares litorâneos resolveram se imiscuir no
comportamento atávico que me levava ao precipício e desta vez achou por bem dar
um basta. E foi assim, que liberta como a brisa marítima que sopra todo dia nas
minhas ventas, irei ao encontro sem contas a receber e muito menos a pagar.
Aleluia!
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