Acabei colocando meu futuro trançado em oito
nós, delicadamente confeccionado por mãos que sabem o que fazem. Com um
colorido esmaecido como se já nascesse antigo, a tal profecia circunda meu
tornozelo direito. Claro. Não vou arriscar nada esquerdista ao prenunciar o
futuro, que tão diligentemente encordoei pensando em privilegiar todos os meus
desejos, minhas metas e, quiçá, meu destino.
Das profecias que a mim mesma dirigi, só lembro a primeira e
a oitava mas sei que cada amarração tem destino certo e faz parte do que quero
ser ou fazer. A primeira – saúde - me surgiu prontamente à mente na hora dos
votos, este bravo motor que não trabalha estragado e do qual depende toda e
qualquer jornada. Realmente foi uma sutura de fazer inveja, onde os pedidos que
vagavam pela mente agora se encontram enodados até se romperem os enlaçados ou
se cumprir o citado.
Acho que o que importa mesmo é o inicio da caminhada que
demonstra qual a fé que será professada para dar boa conta de tudo, um por um.
A condição de estarem todos juntos é o que faz a minha mente escapar e buscar
novas idéias, assuntos e apelos.
A conquista é que me faz arremeter na busca do que ainda não
sei, não vi ou não percebi. Ladeada por muitos afazeres vou acariciando cada nó
que me amarrou ao futuro, como a força do arco-íris que me leva à frente como
um empuxo de vida.
O oitavo nó me veio do momento: amor, laço final e frágil com
desamarro imediato, se for o caso.
Coisa boa.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
O oitavo nó
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