domingo, 15 de agosto de 2010

Vampiro


Está na moda o vampiro e não sei se é por conta desta novidade que agora ando enxergando os ditos cujos por aí a sugarem todo tipo de coisa. Do sangue da vítima à paciência que não existe mais como sendo a “de Jó”.

Sugar parece muito moderno e tudo vai andando neste compasso.

Nem nos damos conta do tanto de exaustos ficamos após um dia de trabalho que aparentemente foi um sucesso, mas no fim e ao cabo, nos vemos como um ser esquálido tentando reencarnar a nós mesmos.

A vampiragem corre solta sem rédeas tal qual um alasão, em plena forma, correndo em campos abertos. Difícil é segurar a energia sugadora e transformá-la em potencial energético que nos estimule a fazer, simplesmente, o bem e o melhor.

Todo nosso ser de carne e osso busca com desespero maior sapiência porque estamos, por hora, condenados a vagar em outra dimensão com a fragilidade da energia que as situações vampirescas nos colocam.

Rôtos de corpo com idéias à míngua. Um sopro de inteligência e damos cabo do maldito.

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