Deslizar e tropeçar em caminhos, às vezes
falsos, porque de tão perdidos, não há vista boa a se enxergar. Não é uma
empreitada fácil, mas se temos um fio condutor, sempre ajuda.
Vale aquela conversa que começa sem nenhum propósito, apenas
para dar um pouco de vida a quem gosta de se comunicar da maneira mais antiga,
exercitando todas as possibilidades de vocábulos, viajando na sua significação
ou até, escorregando em metáforas um pouco fora de questão ou propósito.
Vale tudo para se achar respostas a rumores maléficos, a
buscar o entendimento de vias complexas e não morrer de vergonha pela
impotência.
Vale demais exagerar e romper em brados indignados pela justa
causa buscando a linha que se ausenta quando se mais precisa dela.
Vale pensar em se apoiar, em pedir ajuda para melhorar o
equilíbrio do julgamento e não desandar nos fatos super dimensionados.
Vale a pena entabular um delicioso diálogo de cocheira,
entremeado de perguntas que se pensa não ter resposta e ouvir a voz, do outro
lado, sintonizar o dial e acompanhar teu pensamento.
Vale um tanto saber que sempre existe uma saída, uma linha de
força autorizada a dar seu melhor aval para todos os assuntos ou quase todos.
Um condutor é mágico deixando o livre pensar evoluir tomando
um formato inédito e próprio apaziguando mentes ansiosas.
Um pensamento elevado a
quem gosta de conversar.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
domingo, 15 de agosto de 2010
Condutor
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