domingo, 16 de maio de 2010

Desatino



No disparate vamos indo um pouco sem cabeça para pensar, outro tanto pensando demais. Somos sempre um emaranhado de opções que brigam entre si desatinadas imaginando que dentro deste ardil de ditados alguma coisa irá se sobressair.

O tempo voa, mais não seja para estontear quem quer parar para pensar, o que não é mais possível. O entorno é muito acelerado para ser analisado e a vida vai andando e nos levando no arrasto.

Marionetes do mundo eu diria, sem validade para contrapor o futuro, e sem tempo para vivenciar o que agora se coloca na nossa frente.

Pulamos de atividades no dia como animais fossemos com este pendor. Nos embrulhamos nos galhos da vida e a intercalamos com o vento, a quentura do sol e a suavidade da lua.

Presos nos cordões de quem dá o norte há muito, sacudimos a poeira do viver, imaginando que desta forma ficaremos mais livres e esta alforria poderá nos dar passadas do Pequeno Polegar.

Para onde ir se livres estamos?

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