Em grupos, amarrados entre si em um grande fardo, eles vão seguindo a vida. Parece que não podem viver sem estar juntos, mesmo que este amontoamento provoque uma fenda em si, um sofrimento, uma melancolia. Não saber para onde ir, de tanto andar para o mesmo lugar e com o mesmo eco, perdendo o pensamento próprio, a coragem e todas as oportunidades.
Assim é.
A solidão avassaladora de quem está sempre reunido em tantos. E de tanta conversa ao redor, sequer poder ouvir a si mesmo ou a voz sábia do isolamento que chama angustiada e premente de uma atenção.
Ficar só é fundamental para ver-se a si e, principalmente, aos outros.
A solidão animada e contente faz a farra na vida de quem a sabe conduzir. Os diálogos internos são intensos e proveitosos assim como toda companhia vem e passa, deixando um rastro de ensinamentos e muitas idéias a serem pensadas.
Criar laços profundos e perceptivos com nossa essência faz o caminho de quem pensa, um destino construído.
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