Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com vera renner
domingo, 25 de abril de 2010
Pensar
Uma força surpreendente dentro de nós este pensar.
Constante e sem direção, quase sempre ele é quem comanda, mesmo que não queiramos. Toda a sorte de assuntos vão nos assaltando e ficamos impotentes frente à massa encefálica, poderosa dona de nossas idéias e destino.
Nossa vida toda controlada perde toda a empáfia ao se defrontar com nossa concentração de idéias encadeadas ou não, de todo dia.
Parece que temos o domínio da razão mas somos ingênuos em pensar assim, afinal, o nosso pensamento não tem dono e anda louco por aí com toda a sorte de assuntos, por conta própria. Livre, aparentemente sem senhorio, faz estripulias nas direções mais incertas. Ele tem o leme e nós somos apenas passageiros sem rumo.
Apesar de tentarmos sempre o contrário.
Podemos estar em uma festa repleta de familiares e amigos em alegre confraternização e nossa mente vaga como alma penada querendo estar em outro lugar, com pessoas diferentes, sorrisos mais amorosos, discussões mais profícuas. Enfim, nosso espectro está presente porém o eu completo se encontra assombrado, em outro lugar.
Tudo isso nossa mente é quem faz sozinha, diga-se de passagem. Se nosso espírito anda vagando por aí, enfermo ou não, podes ter certeza que tem o dedinho do pensamento que reina absoluto.
Comando em ação eu o chamaria porque dele pode vir nossa alegria e nossa tristeza agindo como um burro embretado na estrada, teimando em não ir por ali.
Em um rumor obscuro ele te diz: vem por aqui
Uma tentação.
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3 comentários:
Oi Verinha...adorei toda safrinha.....maneirissima...rsrsrs
Muito bom Vera!
Bjs
Atenciosamente.
Mariana Porto Koch
Oi, Vera!
Gosto muito das tuas crônicas. Tratam do cotidiano de uma maneira muito pessoal tua, muito criativa e sensível, por sinal.
Gostaria de saber se tens alguma crônica que fale sobre o Daniel, meu ex-coleguinha de quem eu gostava tanto. Se tiver, também gostaria de ler.
Abraços.
Maria Teresa
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