O tempo é um tema constante e paira sobre nós marcando momentos, pautando nossa evolução, trilhando metodicamente passo a passo do nosso dia. A cada segundo envelhecemos e conseguimos agora ver o avançar do tempo em nosso corpo físico quase que tão rapidamente quanto o vemos passar no relógio.
Mas, nada, nada mesmo é mais absolutamente realístico em relação ao tempo do que se deparar com algum idoso em situação de risco ou de constrangimento na rua.
Flagrar a queda da velhinha que desce do lotação, toda empoada e bem vestida com suas roupas bem conservadas mas de uso bem antigo. Perceber a confusão da pessoa ao tentar se localizar e encontrar o caminho a ser seguido, olhando para o infinito com olhar quase infantil e boca semi-aberta. Como se isso fosse ajudar em sua decisão.
De repente. você se enxerga ali, como se ela fosse você, e surge um delírio que eleva o espírito a bons pensamentos.
Maravilhoso não ter mais que comprar roupas inúteis e outros itens que corrompem nosso orçamento, podendo agora nos dedicar apenas a criação dos melhores métodos de conservação do que já temos. Nostálgico poder desfilar pelas ruas com aquele casaco que em tantos invernos nos aqueceu e nos livrou de doenças e poder usar aquele sapato preto, desgastado e elegante, conservado metodicamente com muita graxa de sapato que possibilita um caminhar com segurança e conforto.
Carregar aquela bolsa e cinto que já tomou contornos do nosso corpo de tanto nos acompanhar vida afora, é uma surpresa deliciosa e cúmplice, afinal.
Vestir aquela velha calça jeans dos anos idos que já nem lembramos mais, com um colete de couro surrado e tênis das antigas, faz rejuvenescer nossa alma, porque afinal, o estilo do vestir permanece para sempre como nossa identidade e nosso figurino que “levávamos” com elegância, vamos seguir fazendo com a mesma dignidade, criatividade e alegria.
E tudo o que é velho e usado adquire vida própria impregnada de poesia e lembranças. Afinal são utensílios que fazem parte da história da nossa vida e ai de quem só o ama o novo e é fã do descarte.
Com certeza vai perder pedaços de vida....alimento para viver a IDADE.....
Mas, nada, nada mesmo é mais absolutamente realístico em relação ao tempo do que se deparar com algum idoso em situação de risco ou de constrangimento na rua.
Flagrar a queda da velhinha que desce do lotação, toda empoada e bem vestida com suas roupas bem conservadas mas de uso bem antigo. Perceber a confusão da pessoa ao tentar se localizar e encontrar o caminho a ser seguido, olhando para o infinito com olhar quase infantil e boca semi-aberta. Como se isso fosse ajudar em sua decisão.
De repente. você se enxerga ali, como se ela fosse você, e surge um delírio que eleva o espírito a bons pensamentos.
Maravilhoso não ter mais que comprar roupas inúteis e outros itens que corrompem nosso orçamento, podendo agora nos dedicar apenas a criação dos melhores métodos de conservação do que já temos. Nostálgico poder desfilar pelas ruas com aquele casaco que em tantos invernos nos aqueceu e nos livrou de doenças e poder usar aquele sapato preto, desgastado e elegante, conservado metodicamente com muita graxa de sapato que possibilita um caminhar com segurança e conforto.
Carregar aquela bolsa e cinto que já tomou contornos do nosso corpo de tanto nos acompanhar vida afora, é uma surpresa deliciosa e cúmplice, afinal.
Vestir aquela velha calça jeans dos anos idos que já nem lembramos mais, com um colete de couro surrado e tênis das antigas, faz rejuvenescer nossa alma, porque afinal, o estilo do vestir permanece para sempre como nossa identidade e nosso figurino que “levávamos” com elegância, vamos seguir fazendo com a mesma dignidade, criatividade e alegria.
E tudo o que é velho e usado adquire vida própria impregnada de poesia e lembranças. Afinal são utensílios que fazem parte da história da nossa vida e ai de quem só o ama o novo e é fã do descarte.
Com certeza vai perder pedaços de vida....alimento para viver a IDADE.....
( à Maria do Carmo, minha amiga querida que ama brechós!!!)