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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Juros



Chegada a hora de pagar a conta e verificar se no ano que passou ficamos devedores de juros cobrados por nos adiantarmos em nossos feitos e estripulias, ou, se poupamos para garantir o depois.

No banco da vida vamos consultar o saldo de nossas atitudes e verificar se ficamos qual cigarras zunindo de um lado para outro sem pensar no amanhã ou se fomos a formiguinha que de cabeça baixa, analisou e poupou para os próximos tempos incalculáveis.

Não é fácil fazer o cálculo porque nem sempre estamos com crédito para decisões importantes e a falta dele, que pode ser a coragem, por exemplo, nos deixou sem caixa para construir aquele relacionamento, para conquistar aquele amor tímido que bordejou ao seu redor totalmente inseguro.

Provavelmente não aportou naquela instância em que nosso alforje sentimental estava dotado de auto-confiança suficiente para aceitar a oferta. Na surpresa do assédio implícito verificamos nosso saldo e constatamos que não havia créditos para utilizar e enlaçar o compromisso. O coração, inadimplente, deve a alma ao diabo por tanto sofrimento e desesperança. Sem recurso e esquecido, amor adiado.

Vamos dar uma espiadela no cofre das necessidades rotineiras e substanciais onde, com facilidade, verificamos a abundância e a prosperidade. Não é de surpreender, porque os esforços de economia foram legados a estes desígnios que deixaram sólida nossa posição frente ao mundo real. De prontidão para as questões de método que nos impulsionam para o amanhã, sem juros a pagar. Nosso crédito nesta conta enche as burras do lógico e do raciocínio incluindo todas as atitudes correspondentes ao sucesso, como deve ser.
Negociações e barganhas.


Lambendo o chão

  Dia morno na caminhada lomba acima espanando o mofo, a injúria enrustida e certa indolência com tudo. Mas toda subida tem sua descida e se...