Ela está sempre ai, oculta, incógnita e traiçoeira sobrevivendo nos cantos da vida, nos recônditos mais escondidos os quais, no mais das vezes não conseguimos perceber pelo simples motivo de, cansados, o olhar mira o horizonte em busca da esperança na certeza de que o sol irá aparecer mesmo entre nuvens, a brisa irá soprar garantindo a respiração, medrosa e ofegante por vezes. A danada se faz de vitima porque se fosse autêntica se apresentava imediatamente ao comando de quem lhe leva nas costas para dizer a que veio.
Sorrateira, invade nosso corpo nas internas e sem alarde parecendo se sentir muito à vontade o tanto quanto possa ficar imperceptível ate o momento em que decide, por pura maldade, dar a cara à tapa e surgir plena de vigor causando estrago ferrenho porque se sabe que seu surgimento vai causar incômodo.
Muito maldosa em sua essência domina o corpo físico e muito mais o espírito, objetivo que parece ser sua especialidade porque de certo começa por um e segue para o outro, em um jogo macabro com uma intenção de fragilizar o invisível, o etéreo, o imperceptível, o mudo do sentir.
Muita ingenuidade da praga
porque ao surgir não imagina o quão poderosas são as armas que existem com o
poder de extirpar as feridas que se apresentam incontinenti. Vale uma faca
afiada de um instrutor bem treinado até uma conversa no balcão da cachaça onde
surge o ensejo de encerrar o estertor da praga que assola o espirito
atormentado. Ferida cicatrizada
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