Desta feita,
ser surpreendida com tantos símbolos de abertura, iguais no propósito e
diferentes em seu contorno percebi que ali
estaria uma boa oportunidade para abrir um norte honroso para esta mixórdia que
anda rondando meu circuito ultimamente. Uma chave de fuga com missão de
resgatar ou de aliviar dúvidas, paranoias e uma múltipla escolha de situações
aborrecidas e que se mantem a certa distância me incitando a desaferrolhar o
que incomoda.
Imperativo escolher com calma a chance que se
pendura frente à oportunidade ímpar de vasculhar quantos ferrolhos são
necessários para descobrir os fatos adversos que devem estar bem guardados,
quiçá em cofres interpostos. Fechaduras
são todas iguais no seu conceito, no seu propósito e na sua engenharia. Os
criadores de tão importante componente esmeram-se com rigor para imprimir o
melhor segredo, que não seja assim tão fácil de ser desvendado, havendo uma
aura de mistério e culpa se insurgindo neste quesito.
Os cofres que aprisionam meus assuntos
parecem estar em alguns recantos, talvez um dentro de outro, me sugerindo que
terei de penar para puxar a insanidade que o destino confeccionou com tanto
rigor. Vou tirando da memória acontecimentos que se revelam como espinhos de
flor escondidos em sua beleza mas algozes no ferimento, conversas que parecem
chegar a um bom termo, porém se arruínam nem bem o prólogo iniciou, acontecimentos
promissores em sua essência e que se esfarela no andar da carruagem, a
confiança que tão rapidamente se aportou se parte como um cristal por quase
nada e poderia haver muitas outras historias encerradas a chave. Decido ser
cuidadosa com o meu sentir e por este motivo irei me servir daquela clave que irá
abrir a caixa preta de assuntos promissores porque percebi que os de antanho
não terão serventia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário