Inexorável o dia, todo dia, que aponta as orelhas sempre variando a situação de clima e geografia, pois ele, contumaz, nos afronta com sua largueza e luz, deitando sobre a gente mais uma chance de vida.
Acintoso, nos obrigar a rolar ao chão e escolher que alimento nos fará nos entregarmos à rotina, com prazer ou desprazer, uma alternativa nem sempre nossa.
A bebida quente ajuda o despertar e quase sempre nos acaricia deixando a mente alerta e tão otimista que, aparentemente, não haverá nada no mundo que vai nos tirar da animação.
A paisagem é outro aliado e cada um tem a sua determinada por onde escolheu habitar, nos cobrindo de alegria quase sempre. No mais, para tocar a tropa, tem que se ter coragem.
E lá se vai o dia a trote, uma sorte que ande sozinho os ponteiros porque muitas vezes o queremos fazer parar. Para o bem ou para o mal. Não importa, pois sobre eles não temos ingerência alguma.
E chega o fim, como tudo, do dito cujo DIA. Chegou mais uma vez a hora de apagar sem olhar para trás nem fazer balanços inúteis, sem versar sobre a futilidade que te enlaçou sorrateiramente e te levou para um campo minado. Sem reclamar da traição, do maldito e malfeito que te fez uma visita inesperada e que melhor foi deixar para lá.
De instante a instante em que as luzes baixam, a vivacidade fenece e tudo o mais fica para trás é também o tempo de dizer. Amém.
2 comentários:
Rosita Plump Já li e adorei!!!Escreves de um jeito muito gostoso e diferente!!!Parabéns querida!!!!
Iluminada nas tuas palavras...bjs e uma boa semana! Carmen.
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