As passadas se apagavam na sombra qual eventos que fenecem ao final do dia, sem deixar rastro. Nem um suspiro sequer.
A valentia do andar é urdida assim como o caminho é feito e utilizado naquele momento. Um pouco na tonteira e outro tanto na obrigação de que é para frente que se anda. Voltar atrás pode significar viver de novo, encontrar opções não pensadas assim como rir da burrice de cada dia.
Macias e indefinidas as pegadas retratam a vagareza em rima com aquele pensamento, esquecido e volátil. A audácia foi momentânea e no rebote, traiu a si mesma, deixando agora uma mágoa, uma ferida aberta.
Parece antiga a situação travestida de moderna e loquaz, uma vez que naqueles tempos a alegria perambulava no ar, junto da quentura e da irresponsabilidade do verão.
Risada sem destino certo, inundava o ar, transparecendo o humor inesperado que iluminava a fuça.
Gestos permissivos se agrandavam no meio do dia, não parecendo a ninguém que aquela seara era proibida e a etapa seguinte era óbvia.
Para saber, foi preciso retornar e muito mais que isso, aprender.