O perdão lembra religiosidade. Sempre. E romance, cinema, letra de música.
A língua afiada dispara, muitas vezes, como metralhadora giratória em momentos
que nem são favoráveis e o perdão aparece na circunstância. Aí, que fazer,
temos que admitir o exagero e voltar atrás, mas a palavra nunca é perdão. A
palavra que vai te dar a redenção do mau, será outra.
Circulamos em volta do perdão, às vezes até odiando ter que fazê-lo. Tropeçamos
na voz, no gesto, fortuimos o olhar pra longe para dar impressão de estar
arrependido. Nem sempre estamos. Ser sincero é bom demais e voltar atrás é
desdizer de quem somos, do que pensamos e dizemos.
Não deveria haver perdão.
Feito o mal, siga e faça o bem. Assim serás perdoado pelo universo.
Tenho pra mim que ninguém se arrepende de nada. Voltar atrás só em último caso
e vamos nos dando conta que um pé na acusação e outro na redenção, é o normal.
Redimir-se vale nossa alma, ela sim, maculada por ter passado dos limites com o
outro, jaz ofendida. Ferimos a nós mesmos ao fazer a desavença. E somos nós que
purgamos nosso pecado. O que mais vale na situação conflituosa é perdoar si
mesmo, por sermos tão imperfeitos e tão soberbos.
Escrever para viver e viver para escrever. A inspiração é o meu objeto de desejo a cada amanhecer e assim minha alma fica fortalecida no encontro do silêncio e da natureza marítima. Leiam com bons olhos! Mail para contato: verarenner43@gmail.com Vera Lucia Renner
sábado, 12 de setembro de 2009
Sorry
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Um comentário:
ESCLARECEDOR
Se tivesse lido antes a sua cronica acreditaria que houvesse sido uma "transmissão de pensação" se comparada ao que escrevi.
Isto talvez seja sintonia, apesar dos ruídos existentes na transmisão.
VAMÔ QUE VAMÔ!
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