Achei por bem relevar, colocar no escanteio, fazer ouvidos moucos e mente desacordada para tudo o que se aproxima de mim a passos largos, que pode ser fruto da imaginação ou a realidade se impondo tumultuada na escuridão da vida paralela, havendo a possibilidade de que uma armadilha esteja armada só pelo gosto de açodar a minha alma, essa daí que ora anda em léguas, ora se arrasta, ora se curva sem forças.
Desta vez vou deixar que
avance a intenção e me colocar em guarda na observação e, com lápis e papel em
punho lá me vou registrando o que acontece como nos tempos de outrora.
De primeira mão não vou fazer
nenhum juízo, vou apenas exercitar o meu raro atributo de lembrete para, na
sequência, fazer registros. Estas notas, primeiramente passarão pelo escrutínio
da minha emoção e com um tempo nem curto nem longo os colocarei ao rés do chão,
lado a lado e mal comparando. Após isto feito, saio de cena silente, como em
tantas outras investidas recebidas.
Pressenti que neste patamar
vou fazer diferente ludibriando a mim mesma, alçando voo para conseguir uma
vista panorâmica dos feitos em andamento no andar de baixo que está em formação.
Espero a chegada com altivez de quem
está em guarda premeditada.